A adolescência é um período repleto de mudanças (no corpo, no comportamento, nas relações com o mundo e consigo mesmo), de questionamentos (do mundo externo e interno), de escolhas (profissão, emprego, relação amorosa). Isso pode ser acompanhado de fortes sentimentos de angústia, medo, insegurança, baixa autoestima, etc.

A psicoterapia se apresenta como um espaço de continência, de segurança, de orientação, e de elaboração para todas essas e outras questões mais específicas do contexto do indivíduo.

Segundo Jung a vida se divide em duas fases. A primeira compreende a infância, adolescência, e parte da vida adulta, onde os interesses estão voltados para estudos, escolha de profissão, trabalho, adaptação às regras da família e do meio em que vive. Nessa fase as questões internas estão mais focadas nesses aspectos ligados a nos estabelecermos no mundo.

Na segunda fase, as questões internas tendem a estar mais focadas em questionamentos de tudo o que foi feito, conquistado, dos valores, das escolhas, do relacionamento amoroso, das amizades, da profissão, enfim da vida que construiu. Isso costuma vir acompanhado de muita dor, angústia, medos, insegurança, depressão, ansiedade, entre outras coisas. Porém esse processo devidamente acolhido internamente e compreendido, traz um novo sentido para a existência: o encontro do verdadeiro propósito de vida de cada um.

Fora isso, podem ocorrer muitas outras questões inesperadas, que requerem uma mudança de rumo de vida nem sempre desejada e aceita, tais como: separações, perdas materiais e afetivas, doenças, limitações, mudanças, entre outras.

Nesse espaço de continência e favorável ao autoconhecimento que a psicoterapia proporciona, é estabelecido um diálogo entre o consciente e o inconsciente, possibilitando a transformação e a ampliação do olhar em relação a si mesmo e ao mundo, e a elaboração e construção de novas possibilidades de vida, em qualquer fase que se encontre.

É o atendimento focado especificamente nas questões da relação entre o casal, na sua interação e nas dificuldades específicas que estejam vivendo.
Indicações: É o tratamento ideal sempre que os parceiros apresentem situação de sofrimento, insatisfação e inadequação na condução de suas vidas, que estejam ligadas ao relacionamento entre o casal. 

Queixas mais comuns:  Alguns exemplos:
• “Solidão a dois” (indiferença ou ausência de diálogo)
• Dificuldade de estabelecer limites entre a individualidade e as solicitações da relação.
• Traição de confiança
• Desconfiança ou descoberta de traição amorosa/sexual.
• Brigas em excesso, silencio em excesso, ironias, cobranças, acusações.
• Vida sexual insatisfatória
• Desconfiança, ciúmes, controle, invasão de privacidade.
• Falta de comprometimento de uma das partes com a relação.

Objetivo do trabalho terapêutico: O propósito é compreender qual o melhor caminho para saúde global (física, emocional, mental) de ambos os parceiros, e ajudá-los a criar alternativas de realização das mudanças necessárias (individuais e conjuntas) para constituir uma relação saudável e satisfatória.
Portanto o objetivo terapêutico não é de “salvar” a relação a qualquer custo, nem patrocinar a separação do casal.

A terapia de casal é só para casados?
O foco é na qualidade da relação do casal. Podem ser casados legalmente, manterem uma união estável, serem namorados, morando juntos ou não. Casais de sexo oposto ou do mesmo sexo. Até mesmo para casais que queiram se separar de forma menos traumática.

Os tratamentos para dor crônica são no sentido do controle da dor. Além da abordagem medicamentosa normalmente necessária, é essencial trabalhar os componentes emocionais envolvidos na experiência dolorosa crônica para favorecer a melhora do quadro.

Entre esses componentes encontramos as patologias associadas, tais como a ansiedade e a depressão, que podem existir anteriormente ou terem surgido posteriormente ao quadro de dor crônica. Essas patologias aumentam a percepção de dor e dificultam que a pessoa se empenhe no melhor controle da mesma.

A psicoterapia pode contribuir como tratamento dos vários componentes emocionais envolvidos e com a elaboração do impacto dessa experiência na vida de cada pessoa em particular, bem como pode incrementar a participação ativa da mesma no controle da dor, propiciando uma maior autonomia.

Também é possível utilizar recursos auxiliares nesse controle, como técnicas de hipnose (específicas para a diminuição da percepção da dor) técnicas de relaxamento (para diminuição da tensão muscular e emocional, e aumento da capacidade de manter o autocontrole, apesar da dor), e técnicas de meditação (atuam na química cerebral e em várias áreas específicas ligadas à diminuição da sensibilidade dolorosa).